segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Se7en (demorei pra ver, mas gostei muito)

Essa postagem é em homenagem à Tarantino, Blake Edwards, Mel Brooks, Fernando Meirelles, Zé do Caixão, Spielberg e os "mano" do expressionismo alemão. Yo!

Cinema...se você, meu caro leitor, é uma criatura um tanto culturada, sacou que os homenageados acima são diretores de cinema. São os diretores que eu gosto.
Antes que vocês achem que eu finalmente vou iniciar um texto com um tema definido, a culpa disso é de José da Padoca. A gente tava aqui discutindo filmes, mais precisamente sobre quem era o ator que fez Steve Rogers no filme toscão dos anos 80 do Capitão América. Pra quem não sabe, Steve Rogers é o tal Capitão...aliás, era, ele morreu. Mas em breve deve voltar.

Enfim.

O cinema tem a sua magia (ê clichê!) contagiante que faz nós, meros mortais e espectadores, viajarmos em um mundo de ação, aventura, drama e risadas.
Mas essa merda dá uma grana da porra! Só vejo faturamentos e orçamentos astronômicos ultimamente.

Nos tempos do Charlie Chaplin e outros mudos monocromáticos as coisas eram mais simples. Um filme mau passava de 5 atores num elenco, o resto era figurante. Hoje não, tem filme que 90% do seu orçamento milhonário vai só pra pagar cachê de bonitões e gostosonas sem talento.
Tudo bem que os filmes atuais são muito mais, fantasticamente falando, do ca#@%*! Por exemplo, eu vi o Star Trek novo e uma parte de um dos velhos (não tive estômago pra ver todo, desculpem) e eu achei sensacional como fizeram direito as cenas de luta, batalha no espaço, teletransporte e como a Uhura ficou uma delícia. Eu nem sou tão nerd, por tanto eu entendo os fãs de carteirinha que estejam dicordando (ah, vão tomar uma soda!) e estejam querendo arrancar meu fígado no momento (vem tentar, bolo-fofo sedentário!).

Ok, etendo os avanços tecnológicos e o choque que se causa na época. Daqui um tempo o novo Star Trek será o velho Star Trek e os efeitos especiais que me encantaram serão banalizados a ponto de passar em qualquer produção indiana...aliás...é, eu exagerei. No século que vem isso chega na Índia.

Contudo, existem filmes que ficam marcados pra sempre, como bons ou ruins, revolucionários ou retrôs, algum adjetivo dado pela crítica mau-comida (ei, mulher que escreve sobre cinema pra Veja, essa foi pra você!) que se tornará um karma para a produção durante anos e anos.
Fimes como Laranja Mecânica (um bando de loucos drogadões e violentos), Taxi Driver (um louco armado e taxista nas horas vagas), Pulp Fiction (mais doidos e mais armas), A Noviça Rebelde (nesse não tem arma, mas a noviça tomava umas balinhas pra cantarolar por aí...como você acha que ela acalmava as crianças? com música?), Casablanca (...quem iria pro meio do Marrocos? Hein?...tinha doido sim) e, pra não deixar de fora o cinema nacional, Central do Brasil (tu queria um filme violento, né?...ah, e o garotinho tinha algum distúrbio, viu?), serão sempre lembrados por alguem como um bom filme. Mas como isso é muito relativo, qualquer filme de "jovens" da Disney, será sempre lembrado por algum(a) retardado(a) como um graaande musical com graaande artistas.

O Cinema tem "sofrido" com a internet e eu não vou mentir, eu sou um agente inflingidor de sofrimento. Baixo "mearmo" e sou feliz. Não vou falar mais sobre isso, vai gerar uma discussão desgraçada. Dinheiro eles tem um bocado, eu é quem ando sempre com a conta no vermelho! Agora vendem uma porrada de jogo baseado em filme, tem DVD à rodo e isso fora os outros artigos que já saíam. Julia Roberts não diminuirá seu cachê se eu baixar um filmezinho com ela, que ultimamente só tem feito merda.
Tem mais, se na TV passa propaganda, nos filmes agora (ah um bom tempo, jegue) também passa (implicitamente, é claro). Os marketeiros se tocaram que se alguém é muito bem pago e bebe mijo enlatado num filme na telona, algum babaca tomará essa porcaria em casa e ficará alguns reais mais pobre por isso.

O bom é que mesmo com essas evoluções no cinema, certas coisas não mudam. Nerds continuam fãs fiéis de filmes cheios de efeitos especiais coloridos e (secretamente) de pornografia feita em casa, os filmes de ação ainda não desenvolvem diálogos com mais de 30 segundos de duração, os "pornôs de classe" continuam sem classe nenhuma (desde Garganta Profunda), dramas continuam enchendo o saco dos homens e os olhos das mulheres (não todas, é claro), comédias ainda agradam à maioria (não os filmes de gordos peidando) e o cinema nacional ainda tá violento pra ca%*@#! (pena que não está tão pornográfico como antigamente, as atrizes de hoje são mais gostosas).

Acabo eu (novamente) falando um monte de besteira e não explicito nenhum argumento, apenas ponto de vista. Pois é, achou ruim fecha o browser, mané! (ainda tá aí, bolo-fofo!? tu num guenta dez minutos de porrada comigo!)




PS: Admito que Trovão Tropical me influenciou a escrever esse texto. É um filme e o texto é sobre cinema.